terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Marca Na Era Das Redes Sociais (Turma D)

Bear’s Methodology – A Arte de Socializar
By The Talking Bear
Lançamos, ao mesmo tempo, o blog e o profile no twitter. A idéia foi utilizar o blog como principal ponto de encontro entre os que assistiriam à palestra e, através do twitter, atualizá-los do que acontecia no site e, posteriormente, do que acontecia na palestra. Para não se manter em apenas um assunto e tornar o blog e o profile no twitter obsoletos após a palestra, adicionamos conteúdos relacionados ao tema da palestra e, de uma forma mais abrangente, relacionados à prática de branding.

Começamos apresentando a ‘agência’ Talking Bear, como uma agência de cobertura de palestras. Com isso feito, apresentamos o nosso blog e postamos alguns conteúdos relacionados ao branding. Em seguida apresentamos o palestrante e contamos um pouco de sua história. Ao longo do dia que precedia a palestra, convidamos os leitores a participarem de interatividades que aconteciam em nosso blog, como um pool sobre qual a expectativa dos leitores sobre a palestra.
Para divulgação do acontecimento, invadimos as redes sociais, como o facebook e o Orkut, porém não focamos a criação de conteúdo nestas redes, o objetivo aqui foi expandir o número de impactados pelos nossos esforços de comunicação, com isso estabelecemos um buzz sobre a palestra e movimento em nosso blog e profile no twitter. Se calcularmos a relação entre pessoas trabalhando na ‘agência’ Talking Bear e pessoas impactadas e acrescentarmos a isso o tempo de execução de nossas ações de comunicação, pode-se dizer que o resultado foi melhor do que o planejado. Tivemos uma média de 3 visitas diárias e 12 followers no twitter ao longo de 1 semana de esforços.

Junto com o buzz nas redes sociais, lançamos um convite digital para o verdadeiro público da nossa palestra, alunos de comunicação do sétimo semestre da ESPM, o e-mail foi o meio direto e o mais bem sucedido. Não conseguimos medir em números os resultados, porém o comentário dos impactados nos dias subseqüentes a ação foram muito relevantes, muitos não esperavam este tipo de convite, vale ressaltar que não só a ação, mas também o conteúdo visual do convite impressionaram, confirmando o que muitos autores vêm defendendo, que não adianta um conteúdo maravilhoso sem o encantamento emocional através de um estímulo sensorial.
Com a palestra acontecendo, highlights foram lançados no twitter para aqueles que não puderam comparecer na palestra pudessem absorver um pouco do conteúdo, a idéia foi levar a palestra a todos aqueles que foram impactados pela comunicação, seja ela através do blog, convite digital, anúncio na sala de aula ou redes sociais.

Estávamos lidando com um público jovem majoritariamente; com isto em foco, decidimos adotar um tom descontraído nos nossos posts, sem ofender ou desvalorizar o palestrante envolvido nas nossas ações.

Após a palestra continuamos comunicando idéias e conteúdos relevantes a prática de branding, tanto através do twitter como do blog, a fim de estabelecer um relacionamento com nossos leitores e não deixar que nossas ações perdessem a relevância com o fim da palestra.
Conversamos com o palestrante (Rodolfo Araújo) para disponibilizarmos a sua apresentação no Slide-Share, porém ainda não recebemos uma resposta. O objetivo é expandir o conteúdo gerado pelo palestrante para o maior número de pessoas possíveis, utilizando a internet como o principal meio de divulgação de um conteúdo pedagógico e público. Com isso destacamos e promovemos o profissional envolvido e ainda embasamos nossa ‘agência’ gerando credibilidade para futuros trabalhos.

Romantismo a parte, concluímos que nossas ações foram bem sucedidas, porém descobrimos que não atingimos um público relevante. Se compararmos nossas ações com o número de usuários de internet (principal meio de nossos esforços) chegamos a conclusão de que os meios utilizados não geraram relevância para um número aceitável de pessoas capazes de atrair anunciantes ao nosso blog. De certa maneira, o grupo não pode contar apenas com a nossa agência para gerar capital. Porém estamos a pouco tempo na internet e o princípio deste trabalho não era criar uma agência rentável e financeiramente saudável.

Podemos olhar o projeto sobre outra ótica, muito mais focada nos reais objetivos desta matéria: está utilização de novos meios estimulou a criatividade do grupo, e levou a movimentação de novas idéias e novas propostas para atingir um determinado grupo de pessoas a fim de mobilizá-las e estabelecer um relacionamento entre marca e consumidor na era das redes digitais. Ao criarmos uma marca, Talking Bear, nos vimos como uma marca, com personalidade e conteúdo, como um equity que transmite uma mensagem para aqueles que se relacionam com ele. Não acabamos este projeto com nenhuma sugestão de um novo meio revolucionário para a abordagem do novo consumidor e sim com a consciência de que uma marca é muito mais que um logotipo ou um slogan, a marca é a essência e o pilar da empresa que está por trás disso tudo, é a fonte que estabelece relacionamento com todos aqueles que interagem com ela, intencionalmente ou não. Novos meios de abordagem se transformarão em meios obsoletos com o passar do tempo e as marcas que não acompanharem as transformações dos processos de relacionamento entre os indivíduos estão fadada ao fracasso. Saber olhar para o futuro já não é o bastante, é preciso também compreendê-lo e participar do processo de transição. Estar envolvido como marca e como pessoa, para que ações estejam integradas, e que sejam percebidas pelos consumidores.
Saber aproveitar e explorar essa nova cultura, é um objetivo para as empresas que já aceitaram este novo modo de abordagem, e utilizam-se de todas as estratégias e ferramentas de comunicação para criar e manter este objetivo inovador, sustentar o consumidor em um vínculo emocional com sua marca e assim construir um diferencial competitivo.

Apresentação feita com base na palestra do Rodolfo Araujo.

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